segunda-feira, 19 de agosto de 2013


Bom texto para reflexão!
Mostra uma postura habitual do ser humano!
Não é só com o brasileiro que, às vezes muitos se mostram acomodado, tentando levar vantagem em tudo, sendo uma realidade do ser humano em geral! Faz parte da natureza de muitos da espécie.
Vale a pena pensar sobre o assunto.

 
PROFESSOR REPROVA CLASSE INTEIRA
Um professor  de economia em uma universidade americana disse que nunca havia reprovado um só aluno, até que certa vez reprovou uma classe inteira.
Esta classe em particular havia insistido que o socialismo realmente funcionava: com um governo assistencialista intermediando a riqueza, ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e justo.
O professor então disse:
"Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas."
Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam 'justas'. Todos receberão as mesmas notas, o que significa que, em teoria ninguém será reprovado, assim como também ninguém receberá um "A".
Após calculada a média da primeira prova, todos receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.
Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Já aqueles que tinham estudado bastante no início, resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Como resultado, a segunda média das provas foi "D". Ninguém gostou!
Depois da terceira prova, a média geral foi um "F".
As notas não voltaram a patamares mais altos, mas, as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões, passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca dos alunos por 'justiça' , tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. 
Portanto, todos os alunos repetiram aquela disciplina... Para sua total surpresa.
O professor explicou: "o experimento socialista falhou porque quando a recompensa é grande, o esforço pelo sucesso individual é grande. Mas, quando o governo elimina todas as recompensas, ao tirar coisas dos outros para dar aos que não batalharam por elas, então ninguém mais vai tentar ou querer fazer seu melhor.
Conclusões:
1. Você não pode levar o mais pobre à prosperidade, apenas tirando a prosperidade do mais rico;
2. Para cada um recebendo sem ter de trabalhar, há uma pessoa trabalhando sem receber;
3. O governo não consegue dar nada a ninguém sem que tenha tomado de outra pessoa;
4. Ao contrário do conhecimento, é impossível multiplicar a riqueza tentando dividi-la;
5. Quando metade da população entende a ideia de que não precisa trabalhar, pois, a outra metade da população irá sustentá-la e, quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.


  

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Gol Contra!!!!!!!!!!!!!!!!
Padrão FIFA trás o futebol brasileiro de volta para o inicio do século XX.

O sonho de quase todos os amantes de futebol é de jogar ou assistir uma copa do mundo no seu país, mas infelizmente a realidade do que está acontecendo aqui no Brasil, mostra o poder que FIFA tem não só dentro de campo, fora também.
A Presidência da República publicou nesta terça-feira (21/12), no Diário Oficial da União, lei que estabelece uma série de isenções de impostos federais para a realização da Copa de 2014 e da Copa das Confederações em 2013, organizadas pela FIFA.  (FONTE DIARIO OFICIAL  21/12/2012)
Além de escolher os melhores horários das partidas (para agradar os europeus) entre outros gerando uma economia de mais de R$ 559 milhões, lembrando que nossos governantes disseram que não iriam usar a verba pública.
Voltando para as 4 linhas e seus estádios  (agora transformados em Arenas), algumas concessionárias como a Consórcio Maracanã S/A.
Essa empresa administra o Maracanã é além de aumentar o preço dos ingressos mudou drasticamente a estrutura do estádio, eliminando a geral (local mais popular e símbolo do estádio) colocando cadeiras no local. Mas não para por ai segundo a concessionária os torcedores estão proibidos de ficar em pé e sem camisa!Isso mesmo.
"Vamos conversar com os clubes para a mudança de hábitos. Refiro-me a bambus, aos surdões, assistir aos jogos em pé... O bambu não tem nem onde ficar" disse João Borba, presidente do Consórcio Maracanã S.A., que recebeu a concessão do estádio por 35 anos, ao jornal Extra.
Vendo todas essas noticias sobre a elitização do futebol, lembro do livro “O futebol explica o Brasil” Editora Contexto270 páginas, de autoria de Marcos Guterman, que fala sobre a importância do futebol para explicar  a História do Brasil. Quando foi implantado aqui em nosso país, o futebol era esporte da elite branca, negros e operários só teriam vez nos campos de várzea ou quando passaram a ser decisivos para que os times dos brancos ricos ganhassem títulos.
Recomendo esse livro a todos, tanto para conhecer um pouco sobre a origem do futebol no Brasil e para comparar o processo de elitização do esporte bretão.


terça-feira, 16 de julho de 2013






USP aumenta bônus máximo para cotistas de  15% para 25%
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Além disso, os mil melhores estudantes de escola pública que não forem aprovados ganharão vaga em curso preparatório da universidade e bolsa de R$ 300
O Conselho Universitário da Universidade de São Paulo (USP) aprovou, em sessão realizada nesta terça-feira, o Plano Institucional da Universidade com aumento no bônus para incluir mais estudantes de escola pública e, pela primeiva vez, política de inclusão racial. O plano será implantado no vestibular deste ano.

Bônus
Bonificação atual
Nova bonificação
Inclusp Ensino Médio - aluno que cursou ou esteja cursando ensino médio em escola pública
Até 8%
Até 12%
bônus Inclusp Ensino Básico - aluno que cursou ensino fundamental na rede pública e tenha cursado ou esteja cursando, integralmente, o ensino médio em escola pública.
Até 8%
Até 15%
Pasusp - concedido a candidato que cursou integralmente o ensino fundamental na rede pública e que esteja cursando o 2º ou 3º ano do Ensino Médio em escolas públicas.
Até 15%
Até 20%
Criação do Bônus PPI –EB: candidato inscrito no vestibular na condição de Inclusp Ensino Básico e que se declararem pretos, pardos e indígenas.
 não existia
Até 5%

A USP não aceitou o plano anunciado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) que previa que as universidades estaduais de São Paulo teriam 50% de cotistas até 2016 e um curso geral de formação profissional anterior a graduação. Em resposta, reformulou a política de bônus que tinha sido refeita há apenas um ano. 
Com as ações, A USP pretende alcançar os 50% de alunos oriundos de escola pública matriculados em cada curso até 2018. Apenas dentro desses, é meta atingir o percentual de pretos, pardos e indígenas verificado na população pelo último censo demográfico do IBGE.
Bônus
Os bônus do Programa de Inclusão Social (Inclusp), voltado para alunos oriundos de escolas públicas, poderão chegar a até 20%, dependendo do grupo em que o candidato se inserir. O bônus é calculado segundo o desempenho do candidato na prova da primeira fase da Fuvest e aplicado na nota final. Até o último vestibular, a porcentagem podia chegar a 15%.
Além disso, foi criado um novo grupo de beneficiados, o de pretos, pardos e indígenas que tenham realizado integralmente o ensino básico em escolas públicas. Estes poderão receber até 5% de bônus adicional, dependendo do desempenho na prova da primeira fase da Fuvest. Ou seja, apenas os pretos e indígenas que já sejam do grupo que fez 100% dos estudos em escola pública e vai se formar no ano do vestibular serão beneficiados. Isso evita que alunos de cursinhos ganhem o bônus.
Programa de Preparação para o Vestibular
Paralelamente, foi criado o um programa que tem como objetivo principal o de oferecer reforço escolar para os alunos da rede pública. O público-alvo são os alunos da rede pública que, tendo prestado o vestibular da Fuvest, foram bem classificados, mas não conseguiram ingressar na Universidade.

Serão oferecidas 1.000 vagas, distribuídas nas três grandes áreas do conhecimento – humanas, exatas e biológicas. Além disso, 35% das vagas serão destinadas a alunos pretos, pardos e indígenas. Também serão destinadas 30 vagas para alunos da Escola de Aplicação da USP.
Para dar condições para que o aluno se dedique ao curso, esses alunos das escolas públicas receberão uma bolsa de manutenção no valor de R$ 300 mensais.
O curso será oferecido anualmente, com duração de dez meses. Uma  edição, que terá caráter experimental, será oferecida a partir de agosto deste ano, com duração de cinco meses. As aulas serão ministradas por alunos dos cursos de Licenciatura da USP, sob a supervisão de estudantes de pós-graduação, serão oferecidas em Unidades de Ensino e Pesquisa na Cidade Universitária, na Escola de Artes, Ciências e Humanidades, na zona leste de São Paulo, e na Faculdade de Saúde Pública, localizada no bairro de Cerqueira César, em São Paulo.
Embaixadores USP
Com a missão de tornar a Universidade um objetivo mais concreto para os estudantes da rede pública, a Pró-Reitoria de Graduação promove, desde 2007, o Programa Embaixadores da USP, no qual alunos e professores da Universidade visitam escolas públicas para fornecer informações, esclarecer dúvidas e incentivar os estudantes a prestarem o vestibular.
Com a nova proposta, o contingente de “embaixadores” poderá ser aumentado com a participação dos funcionários dos setores acadêmicos. Essa atividade poderá ser reconhecida academicamente e constar no histórico escolar do aluno embaixador.
Será criado o “Prêmio Inclusp”, que será oferecido às escolas públicas que inserirem o maior número de alunos nos cursos da Universidade. O prêmio será anual e consistirá em um diploma de reconhecimento da USP.


sexta-feira, 28 de junho de 2013

Éramos Todos Negros



Ler e Refletir
Éramos todos negros

  Até ontem, éramos todos negros. Você dirá: se gorilas e chimpanzés, nossos parentes mais chegados também são, e se os primeiros hominídeos nasceram justamente na África negra há 5 milhões de anos, qual a novidade?
    A novidade é que não me refiro a antepassados remotos, do tempo das cavernas (em que mediamos um metro de altura), mas as populações europeias e asiáticas com aparência física indistinguível da atual.
    Trinta anos atrás, quando as técnicas de manipulação do DNA ainda não estavam disponíveis, Luca Cavalli-Sforza, um dos grandes geneticistas do século 20, conduziu um estudo clássico com centenas de grupos étnicos espalhados pelo mundo.
    Com bases nas evidencias genéticas encontradas e nos arquivos deontológicos, Cavalli-Sforza concluiu que nossos avós decidiram emigrar da África para a Europa há meros 100 mil anos.
    Como os deslocamentos eram feitos com grande sacrifício, só conseguiram atingir as terras geladas localizadas no norte europeu cerca de 40 mil anos atrás.
   A adaptação a um continente com invernos rigorosos teve seu preço. Com o faz desde os primórdios da vida na Terra sempre que as condições ambientais mudam, a foice impiedosa da seleção natural ceifou os mais frágeis. Quem eram eles?
   Filhos e netos de negros africanos, nômades, caçadores, pescadores e pastores que se alimentavam predominantemente de carne de animal. Dessas fontes naturais absorviam a vitamina D, elemento essencial para construir ossos fortes, sistema imunológico eficiente e prevenir enfermidades que vão do raquitismo à osteoporose; do câncer, à infecções, ao diabetes e às complicações cardiovasculares.
    Há 6.000 anos, quando a agricultura se disseminou pela Europa e fixou as famílias à terra, a dieta se tornou sobretudo vegetariana.
    De um lado, essa mudança radical tornou-as menos dependentes da imprevisibilidade da caça e da pesca; de outro, ficou mais problemático o acesso às fontes de vitaminas D.
    Para suprir as necessidades de cálcio do esqueleto e garantir a integridade das demais funções da vitamina D, a seleção natural conferiu vantagem...

    A você que se orgulha da cor da própria pele (seja ela qual for), tenho um conselho: não seja ridículo.

  ...evolutiva aos que desenvolveram um mecanismo alternativo para obter esse micronutriente: a síntese na pele mediada pela absorção das radiações ultravioletas da luz do sol.
   A dificuldade da pele negra de absorver raios ultravioletas e a necessidade de cobrir o corpo para enfrentar o frio deu origem às forças seletivas que privilegiavam a sobrevivência das crianças com menor concentração de melanina na pele.
   As previsões de Cavalli-Sforza foram confirmadas por estudos científicos recentes.
   Na universidade Stanford, Noah Rosemberg e Jonathan Pritchard realizaram exames de DNA em 52 grupos de habitantes da Ásia, África, Europa e Américas.
   Conseguiram dividi-los em cinco grupos étnicos cujos ancestrais estiveram isolados por desertos extensos, oceanos ou montanhas instransponíveis: os africanos da região abaixo do Saara, os asiáticos do leste, os europeus e asiáticos que vivem a oeste do Himalaia, os habitantes de Nova Guiné e Melanésia e os indígenas das Américas.
   Quando os autores tentaram atribuir identidade genética aos habitantes do sul da India, entretanto, verificaram que suas características eram comuns a europeus e asiáticos, achado compatível com a influência desses povos na região.
   Concluíram, então, que só é possível identificar indivíduos com grande semelhanças genéticas quando descendem de populações isoladas por barreiras geográficas que impediram a miscigenação.
   No ano passado, foi identificado um gene, SLC24A5, provavelmente responsável pelo aparecimento da pele branca européia.
   Num estudo publicado na revista ¨Science¨, o grupo de Keith Cheng sequenciou esse gene em europeus, asiáticos, africanos e indígenas do continente americano.
   Tomando por base o número e a periodicidade das mutações ocorridas, os cálculos iniciais sugeriam que as variantes responsáveis pelo clareamento da pele estabeleceram-se nas populações europeias há apenas 18 mil anos.

   No entanto, como as margens de erro nessas estimativas são apreciáveis, os pesquisadores tomaram a iniciativa de sequenciar outros genes, localizados em áreas vizinhas do genoma. Esse refinamento técnico permitiu concluir que a pele branca surgiu na Europa, num período que vai de 6.000 a 12 mil anos atrás. A você, leitor, que se orgulha da cor própria (seja qual ela for), tenho apenas um conselho: não seja ridículo.